Mais de 40 egressos do sistema prisional são encaminhados ao mercado de trabalho no Piauí
Conforme o levantamento do TJ, houve também a realização de 1.811 atendimentos pelo Escritório Social e direcionamento de 65 egressos para qualificação profissionalDados do Sistema de Cadastro de Reeducandos e Egressos do Sistema Prisional (Sicare) do Tribunal de Justiça do Piauí (TJ-PI) apontam que desde janeiro de 2021 a julho de 2022, 46 egressos do sistema prisional do Estado foram encaminhados para oportunidades de trabalho.

Conforme o levantamento do TJ, houve também a realização de 1.811 atendimentos pelo Escritório Social e direcionamento de 65 egressos do sistema prisional ou familiares para qualificação profissional. Os atendimentos incluem cadastros, busca ativa e orientações para demandas diversas, como saúde mental, assistência social, educação formal e emissão de documentos, dentre outras.
Segundo a assistente social do Núcleo Multidisciplinar da Vara de Execuções Penais de Teresina e do Escritório Social do Tribunal de Justiça do Piauí, Christiane Cardoso, esta inserção é fundamental para a reintegração social. “A inserção dos egressos do sistema prisional ao mercado de trabalho é fator fundamental para a sua reintegração social. Para efetivá-la, é necessário não somente capacitar os reeducandos, mas principalmente sensibilizar as empresas e instituições para promoverem o resgate social dessas pessoas.”, informa.
Sicare
O Sicare foi desenvolvido em 2014 pela equipe do Núcleo Multidisciplinar da Vara de Execuções Penais da comarca de Teresina e recentemente foi aprimorado para atividades do Escritório Social.
No projeto, atualmente, há 500 cadastros ativos de pessoas do sistema prisional que procuram oportunidade no processo de reintegração social. O sistema objetiva entender a trajetória de vida dos egressos, que vivenciaram processos de institucionalização em privação de liberdade, para auxiliá-los no acesso a oportunidades e/ou recursos para melhorar suas condições de vida, a exemplo de trabalho.
Para a coordenadora estadual do Programa Fazendo Justiça (CNJ/PNUD), Mariana Moura: “Para o Programa Fazendo Justiça (PNUD/CNJ) o acesso da pessoa egressa ao mundo do trabalho é muito importante, vez que este é um poderoso auxílio na reconstrução de vínculos sociais após a vivência no cárcere e também representa a possibilidade de sobrevivência para esse público, que muitas vezes se encontra em total desamparo familiar e social. As iniciativas que visam facilitar essa inserção são uma tentativa de evitarmos reincidências criminais, vez que o estigma gerado pela vivência no sistema prisional acaba por vezes retirando oportunidades e colocando as pessoas egressas num contexto de maior vulnerabilidade social.”, finaliza.
Fonte: JTNEWS com informações do TJ-PI
Comentários
Últimas Notícias
-
Esportes Escalação: Corinthians terá desfalques para enfrentar o Fluminense; veja relacionados
-
Esportes Flamengo investe R$ 5 milhões em máquinas que Real Madrid utiliza para melhorar performance de atletas
-
Justiça Bolsonaro pode ser preso até dezembro se recursos forem rejeitados
-
Esportes Campeonato Brasileiro retorna neste sábado (13/9). Veja lista de jogos
-
Esportes Filipe Luís recusa proposta do Fenerbahçe por continuidade do projeto no Flamengo
Blogs e Colunas
Mais Lidas
-
Justiça Tribunal de Justiça do Pará confirma liminar e anula decreto de demissão de policial penal pelo governador do estado
-
Política TCE-PI suspende pagamentos de contratos com duas empresas em Pau D’Arco do Piauí por irregularidades
-
Geral Homem morre após grave acidente de moto na cidade de Beneditinos (PI)
-
Justiça AVANÇO: Tribunal de Justiça do Piauí, por sua Corregedoria, custeará perícias em favor de pessoas hipossuficientes
-
Justiça Ex-vereadora de Uruçuí faz acordo e evita processo após acidente grave com vítima lesionada