Médicos piauienses discutem o uso da cloroquina no tratamento da COVID-19
Reunião virtual do Conselho Regional de Medicina, irá discutir sobre o uso da hidroxicloroquina nos casos de Coronavírus no estado do PiauíO Conselho Regional de Medicina do Piauí (CRM-PI), irá realizar nesta segunda-feira (25) uma videoconferência para discutir o uso da hidroxicloroquina no tratamento da COVID-19.
Em entrevista a TV Cidade Verde, o representante do CRM-PI, conselheiro Leonardo Luz falou sobre o tema que será discutido.
"Na verdade nós temos uma recomendação, desde o início do mês de abril, onde autoriza o profissional médico a prescrever a medicação, por conta de nós (CRM-PI), entendermos que ele tem autonomia, no sentido de disponibilizar, um tratamento que seja mesmo sem uma evidência científica mais forte, para que o paciente tenha acesso e assim, ciente dos riscos e benefícios acerca do tratamento , por isso a necessidade de um termo.
Sempre com novos estudos e novas experiências no mundo, nós estamos revisando essas recomendações, e hoje é apenas uma revisão dessa recomendação .
Mas vamos deliberar sobre como vai ficar a situação a partir de agora.
Sobre a possibilidade de ser considerado a prescrição do medicamento.
O Médico deixou claro estar atento e defendeu que o médico responsável pelo tratamento, deve estar respaldado nas boas práticas do tratamento.
"A partir do momento em que o médico observar que a cloroquina ou qualquer outra medicação , não é eficaz, como pode causar mal de fato, não será indicado o tratamento.
Em Teresina já existe hospitais particulares disponibilizando a medicação para pacientes com a doença. O conselheiro ressalta que "ao passo que o médico tem autonomia para prescrever essa medicação, os órgãos de responsabilidade, sejam públicos ou privados, devem disponibilizar essa medicação na rede, inclusive, recentemente, houve audiência pública com representantes do Ministério Público Federal e Justiça Federal e isso foi colocado como necessário", afima o conselheiro.
LEITOS DE UTI
Em Teresina, em pelo menos em três hospitais, não há mais vagas de leitos de UTIs para pacientes com COVID-19 . O conselheiro frisa que o CRM-PI vê a situação com extrema preocupação não só na Capital, mas em todo o Piauí.
"Antes, nós já tínhamos uma situação crônica de dificuldade de acesso aos leitos de UTIs, principalmente, na rede pública. Infelizmente, nesses dois meses de isolamento, o que percebemos é que estamos perdendo uma janela de oportunidade para a criação efetiva de mais leitos de UTI.
Há uma desculpa, por uma questão de contratação de pessoal, que o respirador não chegou ou que vai chegar. Mas nós estamos atentos ao que não está sendo feito e viemos, novamente, cobrar as autoridades para que essa solução seja resolvida porque poderia ser um ganho definitivo para a população, seria uma herança saudável da pandemia para a população em geral", destaca Leonardo Luz.
Fonte: JTNEWS com informações do Cidade verde
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