Planos de saúde devem ficar R$ 128 mais caros, em média, neste ano no Brasil
Entre os principais fatores considerados para o aumento no preço, a ANS avalia a variação das despesas assistenciais com atendimento aos beneficiários dos planosUm plano de saúde com serviço hospitalar e ambulatorial que custa R$ 800, valor médio, segundo a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) e a projeção da Federação Nacional de Saúde Suplementar (FenaSaúde) e da Associação Brasileira de Planos de Saúde (Abramge), que estimam aumento 16% nos convênios médicos, conforma já anunciado pelas entidades.
Nessa sexta-feira (06/05), a ANS não deu uma data de quando o reajuste será anunciado. No entanto, de acordo com o estatuto, o próximo índice oficial já pode começar a valer a partir deste mês.
Uma vez definido, já começa a ser o aplicado pelas operadoras a partir da data de aniversário do contrato (mês de contratação do plano). A base anual de incidência é de maio até abril do ano seguinte.
Caso a projeção se concretize, será a maior alta já aprovada pela ANS no período de um ano. O maior reajuste anual até hoje fora de 13,57%, em 2016, de acordo com os dados da série histórica da ANS, iniciada em 2000.
De acordo com a agência, o Brasil possuía 49 milhões de beneficiários de planos de saúde em fevereiro desse ano, contra 47,6 milhões em fevereiro de 2021.
O Superintendente Executivo da Abramge, Marcos Novais, explicou os principais motivos para o possível reajuste recorde no preço dos planos de saúde e destacou a pandemia de Covid-19 como principal causa do encarecimento do serviço no país.
“No ano passado, as despesas médicas cresceram mais de 23%, enquanto as receitas cresceram apenas 9%. Somente em 2021, o prejuízo do setor foi de R$ 1 bilhão. Precisamos desse aumento para reequilibrar tonar mais sustentáveis”.
Entre os principais fatores considerados para o aumento no preço, a ANS avalia a variação das despesas assistenciais com atendimento aos beneficiários dos planos, variação por faixa etária e a despesa das operadoras.
A inflação, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), também é levado em consideração para o reajuste no país. É importante destacar que apenas o reajuste dos planos de saúde individuais é definido pela ANS. Nos planos de saúde coletivos – empresarial ou por adesão -, os aumentos são estabelecidos diretamente pelas operadoras.
No caso dos planos coletivos, os reajustes já vem ocorrendo. Em 2021, o reajuste médio foi de 5,55% para os contratos com 30 vidas ou mais, e de 9,84% para os contratos com até 29 vidas, de acordo levantamento da ANS com dados até maio do ano passado.
Fonte: CNN Brasil
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