Sáude: Rafael diz que uma das prioridades é reduzir espera por cirurgias, exames e consultas

Essa é uma ferida grave que merece urgente atenção do governo; somente quem precisa de atendimento cirúrgico ou de quimioterapia em amigos ou parentes próximos pode mensurar a urgência nessa área

O governador do Piauí, Rafael Fonteles, realizou, neste sábado (7), a primeira reunião com a equipe da Saúde do Estado. Na oportunidade, foram discutidas as diretrizes a serem alinhadas pela equipe da Saúde com as metas previstas no plano de governo defendido pelo chefe do Executivo estadual durante a campanha eleitoral.

Foto: CCOM/GOVERNO DO PIAUÌRafael Fonteles em reunião com equipe da saúde anuncia prioridade máxima
Rafael Fonteles em reunião com equipe da saúde anuncia prioridade máxima

Participaram do encontro o secretário de Estado da Saúde, Antônio Luiz Soares, os superintendentes da Sesapi, Dirceu Hamilton e Jefferson Campelo; e o diretor do Hospital Getúlio Vargas (HGV), Davyd Basílio.

Segundo o governador, a gestão da Saúde será focada em eixos fundamentais. “Da mesma forma que fizemos com a Segurança, hoje reunimos os superintendentes e o diretor do maior hospital do Estado, que é o HGV, para essa reunião de encaminhamento das primeiras diretrizes para a gestão da saúde pública que queremos implementar. Focado na melhoria de processos, redimensionamento de pessoal, facilitar as habilitações do serviço do Ministério da Saúde para aumentar o faturamento dos hospitais e toda a preocupação no cumprimento das metas que estão no nosso programa de governo”, explicou Rafael Fonteles.

O gestor conta ainda que a meta agora é finalizar a seleção dos diretores dos hospitais estaduais para fechar as equipes e começar os trabalhos. 

“Estou muito feliz pela equipe formada pelo secretário Antônio Luiz, que agora está no processo de seleção dos diretores dos hospitais e em breve teremos a equipe toda formada e trabalhando a todo vapor para solucionar os desafios que nós temos para melhorar a saúde pública, notadamente no que diz respeito ao sistema de regulação, para diminuir a espera dos pacientes, cirurgias, exames e consultas especializadas, descentralizando os serviços cada vez mais para o interior do estado e cumprindo todas as metas do plano de governo”, completou o governador.

O secretário da Saúde destacou que o governador alinhou as metas que serão executadas ao longo destes quatro anos e definiu prioridades para os primeiros meses de gestão.

“Foram colocadas as diretrizes que teremos que aplicar já nos primeiros três meses da gestão, notadamente com avaliações, verificar a parte de regularização referente a processos e olhar a tecnologia para realizar a telemedicina que está no plano de governo. Então, são várias ações que ao longo de quatro anos temos que executarmos. Nos primeiros momentos, nossa preocupação é com a reabilitação de hospitais para realizarmos cirurgias e ter receita com o Ministério da Saúde”, detalhou Antônio Luiz.

No contexto do fato

Essa é uma ferida grave que realmente merece urgente atenção do governador Rafael Fonteles, muito interessante que o governo inicia suas ações de execução de políticas públicas considerando as diretrizes de saúde como prioritárias de forma extraordinária.

Foto: Reprodução/IAPEPPrédio do IASPI em Teresina a quem o PLAMTA é vinculado
Prédio do IASPI em Teresina a quem o PLAMTA é vinculado

Somente quem precisa de atendimento na área de saúde, sobretudo de procedimento cirúrgico, ou de quimioterapia em pessoas próximas, como amigos ou parentes pode mensurar a urgência nessa área e a importância da prioridade que o governador Rafael Fonteles dar a essa sensível área.

IASPI - PLAMTA

É fundamental, principalmente para os servidores públicos do Estado, que o governo de Rafael Fonteles estabeleça uma política de saúde que inclua o antigo IAPEP e o atual PLAMTA (Plano de Saúde pago pelos próprios servidores) numa ação conjunta ou plenamente integrada com a Secretaria de Saúde do Estado como prioridade do governo, tendo como foco um atendimento humanizado dos seus beneficiários.

Agindo assim, poderá haver um avanço significativo e capaz de evitar não somente constrangimentos, mas sobretudo, mitigar os riscos de morte iminentes referentes aos segurados desses planos que dependem muito das ações dos dirigentes e executores dessas políticas.

Não é raro acontecer de profissionais da saúde que têm poder de decisão acerca de autorização de atendimento pelo PLAMTA [ou pelo IASPI] deixar de referendar pedidos de médicos oncologistas [que requer urgência] para iniciar tratamento de quimioterapia. E ainda precede a esse tipo de atendimento, as autorizações para os exames pós biópsia, que acontecem com muita morosidade, de forma incompreensível.

Isso é inaceitavel, e aqui escrevo essas poucas linhas com bastante conhecimento de causa, pois a útima vez que tal fato desumano e repudiável aconteceu foi na última semana, com uma pessoa parente próxima minha, nesse caso a médica competente para a requisição reiterou o pedido por tratar-se de urgência para o tratamento.

O que é pior, mesmo com pesoas bastante sensíveis [funcionárias do órgão público] acompanhando o andamento do processo, ainda o caso está pendente de autorização.

Como já dizia o nosso 'imortal' Deoclécio Dantas: "Isso é uma lástima"...

Portanto, fica a nossa mensagem de parabéns pela iniciatica prioritária nessa área, bem como a nossa sugestão de ação integrada com as políticas do PLAMTA e do IASPI.

Essa é a nossa opinião, salvo melhor ou pior juízo.

Fonte: JTNEWS com informações da CCOM/Piauí

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