Sambódromo do Rio vai receber pessoas em situação de rua para evitar a disseminação do Covid-19
Obras para transformar salas de aula em quartos já terminaramA partir de hoje (30), o Sambódromo do Rio de Janeiro, na região central da cidade, vai receber pessoas em situação de rua, dentro dos esforços para evitar a disseminação do novo coronavírus. O prefeito Marcelo Crivella fará uma visita ao local ao meio-dia. As obras para transformar as salas de aula em quartos terminaram ontem.

Foram adaptadas oito salas de aula, das três escolas que funcionam embaixo das arquibancadas do Sambódromo para receber, prioritariamente, idosos, grávidas e mulheres acompanhadas de crianças.
A obra foi feita pela Secretaria Municipal de Assistência Social e Direitos Humanos para abrigar 392 pessoas. O espaço foi dividido em três áreas, uma pode receber até 128 homens adultos, a segunda tem 144 vagas para mães com crianças, gestantes e outras mulheres e a terceira foi destinada aos idosos, com 120 vagas.
Segundo a prefeitura, o acolhimento da população de rua já começou e 250 pessoas nessas condições foram levadas para abrigos municipais. Um dos locais é o Hotel Popular, da Central do Brasil, que tem 55 vagas na ala feminina e, na quinta-feira (2), abrirá mais 50 vagas para idosos.
A secretaria informa que recebeu doação de detergentes, roupas de cama, toalhas de banho, ventiladores, copos, pratos e alimentos não perecíveis, que estão sendo distribuídos à população de rua e usados nos Pontos de Acolhimento no Sambódromo e no Santo Cristo.
A Secretaria Municipal de Educação destinou alimentos que seriam utilizados na merenda escolar para os abrigos da cidade, já que as escolas permanecem fechadas.
As mães das crianças que estudam nos Espaços de Desenvolvimento Infantil (EDI) poderão pegar leite nas unidades escolares. A distribuição começa amanhã (31), e a mãe deve agendar um horário para ir à escola a fim de evitar aglomerações.
O prefeito anunciou também que estuda reabrir as escolas para as crianças com deficiência, que estejam sentindo falta do professor e tendo comportamento agressivo em casa. Mas, para isso, será necessário ter autorização da comunidade médico-científica.
“A criança que não é cardiopata, não tem insuficiência renal, não tem problema de imunidade, e a mãe e o médico acham que ela pode voltar, não haverá obstáculo, mas isso, de toda forma, só acontecerá quando as escolas reabrirem, sendo que não há ainda qualquer prazo”, disse Crivella.
Para os pequenos comerciantes, a prefeitura vai disponibilizar as redes sociais institucionais para ajudar na divulgação dos microempreendedores, em uma ação da Subsecretaria de Publicidade e Mídias Digitais. A ideia é estimular o consumo da “vendinha do bairro, da boleira, do vendedor de brigadeiro, da farmácia, entre outros”, segundo a prefeitura.
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Fonte: Agência Brasil
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