Presidente do CEV fala pela primeira vez após tragédia que deixou criança morta em escola

Rafael Lima expressou o desejo de ter uma conversa particular com os familiares de Alice Brasil.

O presidente do Colégio CEV, Rafael Lima, se manifestou pela primeira vez nessa segunda-feira (11), após a tragédia que culminou na morte da pequena Alice Brasil, de apenas 4 anos, e expressou o desejo de ter uma conversa particular com os familiares da menina. A criança morreu na última terça-feira (05), quando uma penteadeira caiu sobre ela na brinquedoteca da escola, situada na Avenida Presidente Kennedy, zona leste de Teresina.

Foto: Reprodução / InstagramAlice, de 4 anos
Alice, de 4 anos

Em sua primeira declaração após o ocorrido, Rafael Lima expressou que o Colégio CEV respeita o sofrimento da família, e que tem procurado os pais da pequena na tentativa de pedir perdão e de apoiá-los. “É um momento de cura e nós queremos ter a oportunidade de falar com eles, de pedir o nosso perdão por essa fatalidade ter acontecido em nossa escola e de colocar à disposição tudo o que a gente puder fazer para apoiá-los”, declarou o presidente da instituição.

Rafael Lima reforçou que a escola tem procurado prestar a assistência necessária à família, e que também vem tomando as medidas necessárias para evitar que episódios, como o que resultou na morte de Alice Brasil, se repitam. “A gente está com pessoas em choque, pessoas afastadas, porque a gente acredita que é um momento que a gente tem que dar um tempo, um momento de cada coisa. Os pais falaram que a morte de Alice não será em vão e nós também não queremos que seja. Tudo o que for possível fazer de medida de segurança, vamos apoiá-los. O que precisar ser feito para que a tragédia não se repita, não vamos medir esforços para fazer”, destacou Rafael Lima.

À imprensa, ele também citou que as imagens das câmeras de segurança de dentro da brinquedoteca, onde a criança foi atingida pela penteadeira, foi encaminhada à Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA), que investiga o caso. “As filmagens foram entregues com menos de 24 horas para a polícia e estão disponíveis para a família. Já desde aquele momento, desde quarta-feira. Acolhemos também os nossos funcionários que estavam em choque, que vivenciaram aquele momento, para que pudessem dar o depoimento, como a família nos pediu. E foi o que a gente conseguiu prestar de apoio até o momento para a família”, relatou o presidente do Colégio CEV.

Prestação de socorro

Viviane Vieira, diretora de Educação Infantil, contou os momentos que antecederam a morte de Alice Brasil, com diversas tentativas de prestação de socorro dos próprios colaboradores da unidade. No primeiro momento, a criança foi levada para a enfermaria da escola, mas diante da gravidade do caso, o SAMU foi acionado e recomendou que eles se dirigissem à unidade de saúde mais próxima, no bairro Satélite.

Antes mesmo que chegassem ao hospital, Alice foi transferida para um UTI Móvel, onde os profissionais de saúde tentaram reanimá-la por 40 minutos, porém sem êxito. “Acompanhamos toda a prestação de socorro. Orientamos a equipe a entrar em contato com a família e informar tudo o que estava ocorrendo e onde estávamos. A primeira pessoa a conseguir falar com a família foi a professora titular da turma. Quando a ambulância nos encontrou, enviei a localização, aguardamos e recebemos a família. Durante todo o processo, sempre foi informado onde estávamos e sempre em contato com as pessoas que estavam prestando socorro, os médicos, e as pessoas ligadas àquele momento”, descreveu a diretora.

Fonte: JTNEWS com informações do GP1

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