Policial penal preso injustamente após denunciar esquema de corrupção em presídio de MG já está em liberdade
Após ter conhecimento das provas o Ministério Público afirmou que ficou clara a intenção do policial de combater o esquema de vendas de vagas e não de fazer parte de tal esquemaO policial penal Luíz Felipe dos Santos, de Minas Gerais, denunciou que ficou dois meses preso injustamente, após ser envolvido em uma investigação que o colocava como suspeito de participar de um esquema que privilegiava detentos em presídios.
A investigação tinha como objetivo o combate de corrupção que previlegiava presos em transferência de celas e pavilhões, acesso a telefones e a drogas dentro da Penitenciária Nelson Hungria.
Mas, para o Ministério Público, o policial estava ajudando a combater os crimes, e entendeu que não havia justa causa para a Justiça mantê-lo preso, tampouco da Polícia Federal ter requerido sua prisão. Até o momento a PF não deu explicações acerca desse episódio que precisa ser esclarecido o quanto antes, pois o policial penal teve sua honra violada e sua dignidade atingida violentamente.
Luíz Felipe era o responsável pela transferência de presos na Diretoria de Gestão de Vagas desde o ano de 2019 e, ao ter ciência de ilegalidades ou irregularidades, as denunciava ao seu superintendente e ao chefe do Departamento Penitenciário de Minas Gerais (DEPEN-MG).
O policial relata que no dia 05 de agosto foi preso pela Força Integrada de Combate ao Crime Organizado de Minas Gerais (FICCO-MG), suspeito de integrar o esquema de favorecimento a detentos, onde uma série de pessoas foram presas, e destaca que esperava perseguição administrativa, retaliação nas ruas, mas, jamais ser preso sem que tivesse cometido nenhum crime. Ao contrário vinha agindo de acordo com a lei para combater ilícitos.
A defesa do policial denunciou que houve uma série de erros e reuniu todos os documentos que provariam [como de fato comprovou] a inocência de Luíz Felipe. Após ter conhecimento das provas o Ministério Público afirmou que ficou clara a intenção do policial de combater o esquema de vendas de vagas e não de fazer parte de tal esquema, e que os indícios da prática de crime apontados pela polícia, decorrem da suposta proximidade de Luíz com o ex-diretor do présidio.
A Associação Movimento Agentes Fortes de Minas Gerais (AMAF-MG), denuncia que vem acompanhando diariamente a série de atos ilegais dentro das Unidades Prisionais, como corrupções, crimes contra a Administração Pública que prejudica imensamente a categoria, como prevaricacões, condescendência criminosa, improbidades administrativa, vantagens indevidas, omissões, previlégios em carga horária, em escalas de trabalho, desvios de função, Benefícios em bancos de horas, assédio moral, entre outros absurdos.
A AMAF-MG Também tem conhecimento de que os policias corretos que estão lutando, combatendo os prejuízos ao erário estão sendo seguidos nas ruas ameaçados e declara que o Depen-MG, não está tomando providências mais incisivas, uma vez que as denúncias estão nos órgãos de Investigação.
Assista a entrevista completa do policial penal Luíz Felipe dos Santos para o MG Record
Fonte: JTNEWS com informações do R7
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