Polícia Federal prende servidor público acusado de corrupção em Macapá (AP)
Conforme a polícia, o contador, que já havia sido preso pela PF no ano de 2009, em episódio de saques fraudulentos de FGTS com utilização de documento falsoNesta quinta-feira (18/11), a Polícia Federal deflagrou a segunda fase da "Operação Contrapartida", com o objetivo de verificar a participação de outras pessoas, em investigação que apura a conduta de um servidor da Receita Federal do Brasil, por cobrar vantagens indevidas de empresários, em troca de informações privilegiadas do Órgão.
Cerca de 15 policiais federais deram cumprimento a três mandados de busca e apreensão na residência dos investigados, todos em Macapá, sendo um empresário, um contador e um servidor da Receita Federal, que foi preso preventivamente.
A primeira fase, deflagrada no dia 27 de maio deste ano, ocorreu quando a PF identificou um arranjo criminoso entre um contador e um servidor da Receita Federal, que possibilitava o acesso privilegiado às informações restritas do órgão.
A suposta influência dentro da instituição era utilizada pelo contador para beneficiar seus clientes. O agente público, por sua vez, recebia vantagens indevidas a cada novo "negócio" angariado pelo contador. Na primeira fase da operação, a Justiça Federal decretou o afastamento cautelar do servidor das funções.
Após análise do material apreendido, a Polícia Federal identificou indícios de que, de fato, a atuação do servidor ocorria de forma habitual, em uma factível ramificação de acertos, abarcando outros empresários.
A PF identificou que o contador, que já havia sido preso pela PF no ano de 2009, em episódio de saques fraudulentos de FGTS com utilização de documento falso, continuava perpetrando possíveis atos criminosos e, em especial, por estar usando do contato que tem dentro da Receita Federal para obter de seus clientes vantagem a pretexto de influir em atos praticados por funcionários públicos.
A investigação identificou ainda que um dia antes da deflagração da primeira fase da operação, o servidor da Receita Federal, que foi alvo de busca e apreensão, teria recebido valores indevidos.
A polícia informou que o servidor teria oferecido, informalmente, uma proposta para negociação relativa a tributos de empresa de segurança privada junto à Receita Federal. Os crimes investigados são os de corrupção ativa e passiva, com penas que podem chegar a 12 anos de reclusão.
Fonte: JTNEWS
Comentários
Últimas Notícias
- Geral Fabrício Loiola toma posse como superintendente da PRF no Piauí
- Política Rafael Fonteles e Lula assinam aditivo para conclusão da Transnordestina e destacam o impacto econômico para o Nordeste
- Justiça Justiça do Piauí anula condenação de empresários por crimes sexuais contra funcionárias
- Geral Cavalgada dará início a 73ª Expoapi neste domingo (1º); veja programação.
- Geral Sejus realiza curso de eletricista e instalador rural para detentos
Blogs e Colunas
Mais Lidas
- Geral Acidente na BR-316 envolve dois veículos e causa danos materiais
- Justiça PF investiga envolvimento da vereadora eleita Tatiana Medeiros com membro do Bonde dos 40
- Justiça "Eles mataram meu filho ali, não prestaram socorro": Mãe chora a morte do filho de 2 anos após choque elétrico
- Justiça Dr. Pessoa é acusado de agredir mulher e Ministério Público propõe acordo para arquivar processo
- Geral Detran concede até 95% de desconto nos juros e multas decorrentes de atraso no pagamento do licenciamento veicular