PM vira réu por matar mecânico após acidente com influencer Lokinho
A decisão foi assinada pelo juiz de Direito da 3ª Vara do Tribunal Popular do Júri, Muccio Miguel Meira.O subtenente da Polícia Militar do Piauí, Gildásio Lopes de Sousa, virou réu na Justiça pelo assassinato do mecânico Thiago Henrique Nascimento, morto com um disparo de arma de fogo durante um tumulto que ocorreu, após o acidente envolvendo o influenciador Lokinho e seu namorado, no dia 06 de outubro de 2024, na BR 316, zona sul de Teresina. A decisão foi assinada pelo juiz de Direito da 3ª Vara do Tribunal Popular do Júri da Comarca de Teresina, Muccio Miguel Meira, em 23 de janeiro de 2025.
Consta na denúncia, que logo após o acidente uma aglomeração de populares começou a se formar no local e, nesse momento, Gildásio Lopes de Sousa, que passava pelo local, ao observar a cena do acidente, decidiu parar para verificar a situação, descendo do veículo juntamente com seus acompanhantes.
Formou-se então um tumulto envolvendo diversas pessoas, incluindo a vítima Thiago Henrique Nascimento, que integrava a multidão que cercava a viatura dos bombeiros, onde Stanlley Gabryell Ferreira de Sousa e Pedro Lopes Lima Neto, envolvidos no atropelamento, buscavam refúgio. A vítima, junto com outros indivíduos, tentou retirar os ocupantes da viatura com a intenção de agredi-los, conforme registrado em imagens captadas por populares e detalhadas em relatório policial anexado aos autos.
No intuito de resguardar a integridade física dos ocupantes da viatura dos bombeiros, que haviam acolhido os responsáveis pelo atropelamento fatal, o investigado foi alvo de agressões perpetradas pela vítima, Thiago Henrique Nascimento, integrante da multidão que buscava linchar os envolvidos.
Consta que a vítima teria agredido não apenas Gildásio, deferindo-lhe um chute, mas também a filha dele, que portava uma criança de colo, culminando na queda dela ao solo. Diante do contexto de tumulto, após se afastar momentaneamente, o policial sacou sua arma e, ao retornar com a pistola em punho, efetuou o disparo fatal contra Thiago, resultando em sua morte.
Ao receber a denúncia oferecida pelo Ministério Público, o juiz ressaltou que ficou demonstrada a justa causa para a deflagração da ação penal, pois estão presentes a prova da materialidade do fato e os indícios de autoria, que se encontram evidenciados pelos documentos e depoimentos colhidos durante a investigação criminal.
Na decisão, o juiz Muccio Miguel Meira determinou a retirada do sigilo do processo, tendo em vista o início da ação penal, com o recebimento da denúncia, bem como por não se enquadrar nas situações previstas no artigo 5º, inciso LX, da Constituição Federal e art. 189, do Código de Processo Civil.
Fonte: JTNEWS com informações do GP1
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