Plenário do TSE vai decidir sobre manifestação política no Lollapalooza
Segundo a T4F, não houve propaganda eleitoral no festival, mas o exercício da liberdade de expressão dos artistas que foram contratados sem motivação política.A decisão do ministro Raul Araújo, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), de proibir manifestação eleitoral no Lollapalooza será analisada por todos os ministros do TSE. O presidente da Corte, ministro Edson Fachin, vai levar o caso ao plenário e a tendência é que seja pautado para a sessão desta terça-feira (29/03).

No plenário, os ministros decidem se mantém ou revogam a decisão do relator, ministro Raul Araújo. Na noite desse domingo (27/03), o ministro Raul Araújo deu 24 horas para o Partido Liberal (PL), partido do presidente Jair Bolsonaro e autor do pedido, se manifestar sobre a resposta da produtora do evento, a T4F.
Ao TSE, a empresa rebateu o argumento do partido e pediu ao ministro que reconsidere a decisão, apesar de o evento ter acabado no domingo. O partido alega que houve crime de propaganda eleitoral antecipada durante os shows de Pabllo Vitar e Marina, que declararam apoio ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Segundo a T4F, não houve propaganda eleitoral no festival, mas o exercício da liberdade de expressão dos artistas que foram contratados sem motivação política.
“A T4F não tem qualquer ingerência ou controle sobre o conteúdo artístico das apresentações. E mais: não tem como fazer cumprir a ordem proferida, que veda manifestações de preferência política! Afinal, a T4F não pode agir como uma censora privada, controlando e proibindo o conteúdo de manifestações”, alegou a empresa.
No último sábado, a cantora Pablo Vittar ergueu uma toalha, dada por um fã, com a imagem do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e fez falas a favor do petista. Mesmo após a decisão do TSE, artistas se manifestaram contra o presidente Jair Bolsonaro nos shows deste domingo.
Fonte: CNN Brasil
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