Piauí mantém a taxa de mortalidade por AIDS e Secretaria de Saúde faz alerta
Dados da Coordenação de Doenças Transmissíveis (DT), destacam que a média anual são 400 casos novos notificados de AIDS e, em torno de 100 óbitos no PiauíA Sesapi, através da Coordenação de Doenças Transmissíveis, divulgou dados onde demonstram que as taxas de mortalidade de óbitos por HIV/AIDS (Síndrome da Imunodeficiência Adquirida) 24 anos após registrar o pico de vítimas fatais pela doença revela que no período de 2014 a 2019, o estado do Piauí mantém em 4,0 o coeficiente de mortalidade e que entre 2012 e 2017 o estado alcançou uma leve queda. Já em relação aos casos, desde o ano de 2014, observa-se redução da taxa de detecção de AIDS no estado. Eram 15,4 casos por cada 100 mil habitantes, em 2014, e, em 2019, são 13,4 para cada 100 mil habitantes, o que representa uma redução de 13%.
De acordo com a coordenadora das DSTs da Sesapi, Karina Amorim, é necessário aumentar o acesso da população à testagem para HIV, pois muitos vivem com o vírus e não sabem que estão transmitindo. Ela explica que o Piauí teve uma leve queda a partir de 2012, com estabilidade a partir de 2017 e que é de grande importância aumentar as medidas de prevenção, diagnóstico precoce e tratamento oportuno. Em tratamento, essas pessoas deixariam de transmitir e não evoluíram para AIDS, ou seja, diminuiria a mortalidade. É importante que todos se voltem para o controle da doença. A Sesapi está estimulando a todos os municípios do Piauí a intensificarem a campanha do diagnóstico precoce na população.
“Estamos sempre buscando orientar os representantes das secretarias municipais de Saúde do Piauí que elaborem estratégias, no sentido de realizar ações de prevenção às Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST), tais como; desburocratizar a disponibilização dos insumos de prevenção (preservativo masculino e feminino), acesso facilitado aos preservativos em todos os serviços de saúde, realização de informes virtuais sobre as IST, ampliar meios de divulgação (whatsapp, instagram, entre outros), buscando apoio em rádios comunitárias para divulgação de informações sobre as doenças, além da oferta de teste rápido para HIV, sífilis e hepatite B e C quando a população oportunamente comparecer por qualquer motivo ao serviço de saúde, entre outras possibilidades”, destaca Karina.
Ao comentar os novos dados, o secretário Estadual da Saúde, Florentino Neto, alerta para que o piauiense que testar positivo para a HIV comece logo o tratamento. Quanto mais precoce, a carga viral será indetectável, impedindo a pessoa de adoecer, desenvolver AIDS e até mesmo de transmitir o vírus para outra pessoa.
“Se for positivo, comece o tratamento logo que receba o diagnóstico porque reduz os níveis de carga viral e diminuem as chances de transmissão do vírus para outras pessoas. A pessoa se protege e protege os outros”, afirma o secretário.
O secretário lembra ainda que é preciso refletir sobre a importância da prevenção. “O Piauí tem dado a sua contribuição no combate à doença, com a garantia de tratamento e oferta de testes para identificar o vírus, mas é preciso conscientização da população, principalmente dos jovens, sobre a necessidade da prevenção. Só com uso de preservativos, vamos evitar e combater o HIV e a aids”, explicou o Florentino Neto.
Fonte: JTNEWS
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