Núcleo de Memória do Judiciário Piauiense define ações para preservar história e cultura local

A reunião delineou metas para envolver universidades, a iniciativa privada, o Conselho de Cultura e outros órgãos comprometidos com a preservação histórica.

Sob a presidência do desembargador Brandão de Carvalho, foi realizada uma reunião importante com diversas personalidades do meio intelectual piauiense no Núcleo de Memória do Poder Judiciário. O encontro teve como principal objetivo traçar ações concretas para a preservação da memória do Judiciário Piauiense, buscando resgatar e defender a história do Tribunal de Justiça do Estado e de outros tribunais brasileiros, com foco nos períodos Imperial, Republicano e até antes da instalação dos poderes constituídos.

Foto: Reprodução / Redes SociaisNúcleo de Memória do Judiciário Piauiense define ações para preservar história e cultura local
Núcleo de Memória do Judiciário Piauiense define ações para preservar história e cultura local

A reunião delineou metas para envolver universidades, a iniciativa privada, o Conselho de Cultura e outros órgãos comprometidos com a preservação histórica, com o Tribunal de Justiça do Piauí liderando o projeto. O objetivo é assegurar a conservação da memória documental, de artefatos físicos históricos, bem como a digitalização de documentos que contam a história do Judiciário e do Estado, preservando-os para as gerações futuras.

Além disso, atividades culturais, como exposições, palestras e reuniões, farão parte do projeto, que será sediado no Centro Cultural localizado no prédio histórico da Praça Des. Edgar Nogueira. A construção, projetada pelo arquiteto Borsoy, é um ícone da arquitetura brutalista e foi inaugurada no início da década de 70, ampliada mais tarde na gestão do desembargador Brandão de Carvalho, que preservou os traços originais da obra.

Para dar continuidade ao projeto, uma nova reunião será realizada em maio, com foco na implementação orgânica, administrativa e orçamentária do Memorial. O presidente do Tribunal de Justiça, Aderson de Brito Nogueira, será responsável por dar andamento à iniciativa, que também é apoiada pelo Conselho Nacional de Justiça, que reconhece sua relevância para o fortalecimento da memória judicial no país.

Fonte: JTNEWS

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