MPPI ingressa com ação contra Teresina para reorganização do serviço de acolhimento aos indígenas venezuelanos Warao
O MP havia expedido recomendação à Semcaspi, para que cumprisse com o compromisso de gerir diretamente os abrigos, mas não houve resposta ao órgão ministerialNessa quinta-feira (10/11), o Ministério Público do Piauí, por meio da 49ª Promotoria de Justiça de Teresina, especializada na promoção da cidadania e dos direitos humanos, ingressou com ação civil pública para que o município de Teresina execute medidas no intuito de reorganizar o serviço de acolhimento à população indígena venezuelana Warao, acolhida em três abrigos da capital.
A ação é assinada pela promotora de Justiça Myrian Lago. Inicialmente, a promotora de Justiça requer ao Judiciário a determinação para que a gestão municipal de Teresina institua uma equipe de referência, a ser composta por três orientadores sociais, seis agentes de portaria e quatro educadores sociais, para tratar da população vulnerável.
A titular da 49ª Promotoria de Teresina solicita, ainda, que seja imposta ao município a obrigação de distribuir gêneros alimentícios e materiais de higiene e limpeza. Outro pedido feito pela promotora consiste na manutenção dos abrigos, com realização de dedetização, retirada de entulhos e execução de reparos hidráulicos e elétricos, entre outros serviços necessários.
Por último, a promotora requer que o município de Teresina realize capacitações profissionais com os abrigados, bem como atue na inserção destes no mercado de trabalho, por meio do encaminhamento ao Programa Balcão do Trabalhador e ao cadastro no Sistema Nacional de Emprego – Sine.
No início da ação, Myrian Lago explica que chegou ao conhecimento da 49ª PJ o encerramento da parceria entre a Secretaria Municipal de Cidadania, Assistência Social e Políticas Integradas – Semcaspi e a Associação Beneficente São Paulo Apóstolo – Abespa para administração dos três abrigos onde residem os Warao. Com isso, o MPPI solicitou da Semcaspi explicações sobre o que seria feito diante do encerramento do convênio com a Abespa.
A pasta informou que poderia administrar os abrigos diretamente. O MP solicitou um plano para demonstrar como isso se daria, e quando se iniciaria essa gestão. A Semcaspi enviou documentos e planos ao Ministério Público, mas até o momento nenhuma das medidas previstas foi implantada.
O Ministério Público havia expedido recomendação à Semcaspi, para que cumprisse com o compromisso de gerir diretamente os abrigos, mas não houve resposta ao órgão ministerial.
Fonte: JTNEWS com informações do MPPI
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