MPF vai abrir inquérito contra Weintraub por racismo em falas de reunião
O ministro de Educação, Abraham Weintraub, disse “odiar” os termos “povos indígenas” e “povos ciganos” na reunião interministerial do dia 22 de abrilSubprocuradores do MPF (Ministério Público Federal) irão pedir a abertura de inquérito contra o ministro de Educação, Abraham Weintraub, por racismo. Ele disse “odiar” os termos “povos indígenas” e “povos ciganos” na reunião interministerial do dia 22 de abril.

De acordo com o jornal Valor Econômico, a representação deve ser encaminhada nesta segunda-feira (25) a partir da 6ª Câmara temática do MPF, responsável por assuntos das comunidades indígenas e populações tradicionais. Caberá ao procurador-geral da República, Augusto Aras, enviar o pedido ao STF (Supremo Tribunal Federal) ou não.
“Odeio o termo ‘povos indígenas’, odeio esse termo. Odeio. O ‘povo cigano’. Só tem um povo nesse país. Quer, quer. Não quer, sai de ré. É povo brasileiro, só tem um povo. Pode ser preto, pode ser branco, pode ser japonês, pode ser descendente de índio, mas tem que ser brasileiro, pô! Acabar com esse negócio de povos e privilégios. Só pode ter um povo, não pode ter ministro que acha que é melhor do que o povo”, disse o ministro da Educação na reunião.
A declaração consta no vídeo da reunião entre o presidente Jair Bolsonaro e ministros, liberado nessa sexta-feira (22) pelo ministro do STF Celso de Mello.
A gravação é o principal elemento do inquérito que apura no Supremo suposta interferência do presidente Jair Bolsonaro na Polícia Federal, conforme relatou o ex-ministro da Justiça e Segurança Pública Sergio Moro.
No mesmo dia em que o vídeo foi divulgado, O Instituto Cigano Brasileiro (ICB) emitiu uma nota de repúdio contra a declaração do ministro. Confira aqui a nota.
A instituição afirmou que “manifestações deste tipo são injustas, covardes e causam grande sofrimento o nosso Povo Cigano e os Indígenas”. O ICB também solicitou “ação imediata” do MPF.
Weintraub e ministros do STF
Abraham Weintraub também criticou os integrantes da Suprema Corte. Ele classificou ministros do STF como “vagabundos” e sugeriu a cadeia a eles.
Nesse domingo (24), Weintraub se defendeu e afirmou que “tentam deturpar” sua fala. Ele também disse que não atacou “leis, instituições ou a honra de seus ocupantes”.
Fonte: Poder360
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