Membros do Bonde dos 40 movimentaram R$ 60 milhões, diz GAECO
"Pessoas que não têm trabalho e nem profissão definida, depositam várias e várias vezes valores de R$ 3 mil, R$ 3,5 mil e R$ 4 mil, que entra e sai da conta delas" declarou o promotor.Membros do Bonde dos 40, alvos da operação Cela 3, deflagrada na manhã desta segunda-feira (12), pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO) do Ministério Público do Estado do Maranhão, movimentou mais de R$ 60 milhões com empresas de fachada.

Segundo o promotor Francisco Fernando, a operação visava o cumprimento de 33 mandados de prisão, além de mandados de busca e apreensão nas cidades de Timon e São Luís, no Maranhão, Teresina, no Piauí, e no Mato Grosso.
“Dos 33 mandados de prisão preventiva foram cumpridos 20, sendo 12 em Timon, 3 em Teresina, 3 em São Luís, e 2 prisões preventivas em Mato Grosso. Além dessas 20 prisões preventivas, foram cumpridos mais 8 contra pessoas que já estão presas por outros processos”, pontuou o promotor.
Foram também realizadas prisões em flagrante, tendo sido três por tráfico de drogas e um por porte ilegal de arma de fogo, em Timon, e outro flagrante por porte ilegal de arma de fogo em São Luís.
“Também foram apreendidos veículos, além da interdição de uma empresa que operava com lavagem de dinheiro no Mato Grosso”, completou Francisco Fernando.
“Foram feitos levantamentos e acompanhamentos financeiros das pessoas e o cruzamento de dados, então a gente teve que identificar e levar ao Judiciário que pelo menos duas empresas envolvidas atuavam como fachada, sendo que no caso de uma das empresas de Mato Grosso, por exemplo, ela tinha o mesmo CNPJ e operava até recentemente com o alimento, como uma espetaria, e agora já mudou o nome para trabalhar com vendas de roupas, então é uma empresa de fachada”, explicou o promotor Francisco Fernando.
Ainda conforme o promotor, foi identificada movimentação financeira de mais de R$ 60 milhões. “Esse valor, então, é muito alto porque entra e sai dinheiro toda hora. Por exemplo, pessoas que não têm trabalho e nem profissão definida, depositam várias e várias vezes valores de R$ 3 mil, R$ 3,5 mil e R$ 4 mil, que entra e sai da conta delas. Então sai de A, vai para B, vai para C, vai para C, vai para D, volta para A, que determina a compra de alguma arma ou de droga”, explanou.
As investigações tiveram início em 2023 quando foi possível identificar a participação de pessoas presas na organização criminosa. “Os levantamentos foram indicados em fevereiro de 2023 e aí foi constatado que havia um link de várias pessoas fora da unidade prisional com um preso que é um dos líderes dentro do presidio, ele tinha comunicação direta com as pessoas e havia determinação de quem deveria usar arma, como as armas deveriam ser distribuídas, quem deveria receber o dinheiro, por qual conta iria transitar, também quem deveria ser punido ou não ser punido ou soltos pela facção criminosa. Então mesmo dentro da unidade prisional preso”, declarou o promotor.
Fonte: JTNEWS com informações do GP1
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