Jornalista cearense denuncia desaparecimento de 270 armas do arsenal da SAP em Fortaleza
“Desapareceram 222 pistolas e 79 armas longas do arsenal de uma instituição de segurança pública. E ninguém toma providência? Fica só isso mesmo?”, questionou Mota.O jornalista e advogado João Mota, natural do Ceará, fez uma denúncia grave em vídeo divulgado nas redes sociais, onde afirma que 270 armas de fogo (entre pistolas e armas longas) desapareceram do arsenal da Secretaria da Administração Penitenciária (SAP) do Ceará. A informação, segundo ele, foi vazada de um processo que tramita em segredo de justiça.

“Desapareceram 222 pistolas e 79 armas longas do arsenal de uma instituição de segurança pública. E ninguém toma providência? Fica só isso mesmo?”, questionou Mota, cobrando ação das autoridades estaduais e federais. Ele pediu diretamente que o caso chegue ao conhecimento do deputado estadual Sargento Reginauro e do senador Eduardo Girão, ambos do Ceará. O deputado, inclusive, já havia denunciado anteriormente a situação na tribuna da Assembleia Legislativa do Estado.
O atual secretário da SAP é Mauro Albuquerque, conhecido por seu histórico de atuação na área operacional penitenciária. Ele ganhou projeção nacional como diretor da Diretoria de Operações Especiais (FOE) do Sistema Prisional do Distrito Federal, e posteriormente como secretário de Administração Penitenciária do Rio Grande do Norte. É reconhecido por seu enfrentamento direto às facções criminosas e por sua forte atuação em intervenções penitenciárias.
Entretanto, Mauro também enfrenta diversas denúncias no Conselho Nacional de Justiça (CNJ), relacionadas à violação de prerrogativas de advogados e direitos humanos. Apesar disso, recentemente, tem se aproximado de organismos voltados à ressocialização prisional, em consonância com o que determinou o Supremo Tribunal Federal (STF) no julgamento de mérito da ADPF 347 — ação que reconheceu o estado de coisas inconstitucional no sistema carcerário brasileiro e obrigou os Estados a adotarem políticas para combater a superlotação e o tratamento cruel de presos.
A denúncia sobre o desaparecimento das armas levanta sérias preocupações quanto à segurança pública e à gestão do sistema prisional cearense, já que esse tipo de armamento, caso esteja em circulação ilegal, representa grave risco à sociedade.
Fonte: JTNEWS
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