Influencer Ana Azevedo é presa durante operação do DRACO em Teresina
Ao todo, estão sendo cumpridos 34 ordens judiciais, 15 mandados de prisão e 19 de busca e apreensão.A influencer Ana Azevedo foi presa pelo Departamento de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (DRACO), durante a deflagração da Operação DRACO 210: Faixa Rosa, que tem como objetivo dar cumprimento a 34 mandados judiciais, sendo 15 mandados de prisão temporária e 19 mandados de busca e apreensão domiciliar em vários municípios da Região Metropolitana de Teresina.

As ações ocorreram nos bairros Todos os Santos (Residencial Pedro Balzi), Santo Antônio (Invasão Dagmar Mazza), Monte Castelo, Dirceu II, Lourival Parente, Areias (Loteamento Primavera), Parque Jacinta, Samapi, bem como nas cidades de Timon-MA, Demerval Lobão-PI e Nazária-PI. Todos os mandados foram expedidos pela Central de Inquéritos de Teresina, tendo como alvos 15 mulheres apontadas como integrantes da organização criminosa.

De acordo com o delegado Charles Pessoa, as medidas são fruto de desdobramentos investigativos oriundos da Operação DRACO 198, deflagrada em março deste ano, que culminou na apreensão de um aparelho celular vinculado a A. da S. M., tia de um dos líderes da organização e integrante ativa do núcleo feminino. A análise pericial do dispositivo revelou elementos contundentes que evidenciam uma estrutura hierarquizada dentro da organização, incluindo um grupo de WhatsApp intitulado "A LUTA NÃO PARA", no qual foram identificadas mensagens, cadastros, estatutos e ordens internas relacionadas à atuação das investigadas.

Os alvos da operação desempenhavam funções diversas e relevantes na engrenagem da organização criminosa, tais como: disseminação de ordens hierárquicas, aplicação de disciplina interna, recrutamento, arrecadação de valores ilícitos e organização logística de atividades delitivas, especialmente no tráfico de entorpecentes e no suporte a ações violentas. A análise do conteúdo extraído também confirmou o uso de linguagem codificada, símbolos da organização e a existência de um estatuto interno com normas e sanções disciplinares, caracterizando o modus operandi típico de organizações estruturadas, nos termos da Lei nº 12.850/2013.
A ação contou com apoio operacional da Força Estadual Integrada de Segurança Pública (FEISP), das inteligências da Polícia Civil e da SSP (DIPC e DINT), DEOP, DPM, DPI, delegacias seccionais da Polícia Civil, Polícia Militar do Piauí (BOPE, BEPI e BOPAER) e Guarda Civil Municipal de Teresina, por meio das equipes da ROMU e GOC.
A participação ativa e cada vez mais estratégica de mulheres no interior das facções criminosas é um fenômeno crescente, que demanda uma resposta proporcional das forças de segurança pública. Esta operação, voltada exclusivamente contra investigadas do sexo feminino, revela uma faceta contemporânea da criminalidade organizada no Piauí e reforça a necessidade de investigação qualificada e articulação interinstitucional
Fonte: JTNEWS com informações do GP1
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