Gaeco cumpre mandado de busca e apreensão em Piracuruca durante a operação “Fagos”
O volume de recursos negociado pelas cooperativas nas cidades investigadas é superior a R$ 180 milhões.O Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado do Ministério Público do Piauí (Gaeco/MPPI) prestou apoio ao Gaeco do MP cearense durante a operação Fagos, deflagrada, na manhã da última terça-feira (12/12).

No Piauí, os trabalhos foram realizados no município de Piracuruca. Na cidade piauiense, foi cumprido um mandado de busca e apreensão contra um alvo. Os trabalhos no Piauí foram realizados por Membros e agentes lotados no GAECO e contou com o fundamental apoio da Polícia Militar do Estado do Piauí.
Ao todo, a operação cumpriu 20 mandados de prisão e de busca e apreensão em Fortaleza, Aracoiaba, Caucaia e Maracanaú, no Ceará, e na cidade de Piracuruca. Os alvos foram agentes públicos, empresários e operadores do esquema.
Segundo a apuração do Gaeco do Ceará, um determinado grupo detinha o controle de cinco cooperativas atuantes na área da saúde, que concorriam entre si, fraudando certames licitatórios. Como tinha o controle de todas as empresas, o grupo inflacionava as cotações de preços, garantindo um valor maior para o contrato. O dinheiro desviado era dividido entre agentes públicos, empresários e operadores.
Além disso, a investigação verificou que a cooperativa vencedora do certame servia de mera intermediadora na contratação dos funcionários, que, na grande maioria das vezes, eram indicados pelo próprio município contratante. As prefeituras determinavam ainda o salário a ser pago aos funcionários. De acordo com a apuração do Ministério Público, o esquema era praticado há pelo menos três anos nos municípios de Acopiara, Aracoiaba, Itapipoca, Boa Viagem, Brejo Santo, Crateús, Forquilha, Guaraciaba do Norte, Ipueiras, Irauçuba, Itapiúna, Jucás, Monsenhor Tabosa, Novo Oriente, Quixeramobim, Salitre, Senador Pompeu, Tabuleiro do Norte, Tejuçuoca, Tururu e Umirim. O volume de recursos negociado pelas cooperativas nas cidades investigadas é superior a R$ 180 milhões.
Além disso, a investigação verificou que a cooperativa vencedora do certame servia de mera intermediadora na contratação dos funcionários, que, na grande maioria das vezes, eram indicados pelo próprio município contratante. As prefeituras determinavam ainda o salário a ser pago aos funcionários.
De acordo com a apuração do Ministério Público, o esquema era praticado há pelo menos três anos nos municípios de Acopiara, Aracoiaba, Itapipoca, Boa Viagem, Brejo Santo, Crateús, Forquilha, Guaraciaba do Norte, Ipueiras, Irauçuba, Itapiúna, Jucás, Monsenhor Tabosa, Novo Oriente, Quixeramobim, Salitre, Senador Pompeu, Tabuleiro do Norte, Tejuçuoca, Tururu e Umirim.
O volume de recursos negociado pelas cooperativas nas cidades investigadas é superior a R$ 180 milhões.
Fonte: JTNEWS com informações da MPPI
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