Forma de encarar a Covid-19 mudou, mas vacinação segue essencial, diz infectologista

Além da vacinação, o uso de máscara em locais fechados e a higienização das mãos seguem como cuidados importantes para evitar a infecção

O infectologista Max Igor Banks acredita que a recomendação da quarta dose da vacina contra a Covid-19 “vem em um bom momento”, em meio ao aumento de casos da doença no Brasil.

Foto: Fabio Rodrigues PozzebomMais um lote doses da vacina Comirnaty chega ao Brasil
Forma de encarar a Covid-19 mudou, mas vacinação segue essencial

Max Igor defende que a “forma com a qual temos que encarar a Covid-19 mudou”. “No final, ela é como uma chuva que cai. O grande problema são as tempestades, óbvio que uma chuva causa alagamento num canto ou outro, mas a ideia é de que a infecção não vai sumir, mas continua em baixo grau.”

O problema, segundo ele, é o acúmulo enorme do número de casos “Nessa hora, é função do governo ajudar a população a se proteger. E a proteção se dá com vacina principalmente, tem que lembrar disso, não só a quarta dose, mas muita gente não tomou a terceira.”

Além da vacinação, o uso de máscara em locais fechados e a higienização das mãos seguem como cuidados importantes para evitar a infecção.

Igor Max Banks lembrou que o aumento de casos neste momento está relacionado à sub variante BA.2: “Ela está difundida, a gente nota nos prontos-socorros um grande número de pessoas ruins, isso não é bom.”

“Toda vez que temos intensidade dos casos, é mais difícil, não dá para isolar pessoas com comorbidades e evitar que chegue lá”, completou. O infectologista disse que é essencial que as pessoas busquem as doses adicional da vacina: “A população com três doses tem poucos casos graves, isso é importante para reduzir a circulação viral”.

Fonte: CNN Brasil

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