Dia Internacional das Mulheres; no Brasil, elas repudiaram Bolsonaro e violência de gênero
"As pessoas colocam mais energia no vírus do que no tanto de mulher que morre todo dia. Ninguém pensa em como parar isso, que também é muito importante”, comparação entre 'coronavírus e feminicídio'Na avenida Paulista, em São Paulo, manifestantes de coletivos como Evangélicas pela Igualdade de Gênero, Central Sindical Popular e Mulheres do Sindicato dos Metroviários de SP começaram a se reunir às 14h de hoje (08/03), no vão-livre do Masp e no parque Mário Covas.

O ato, sob chuva, também contou com a presença de grupos ligados a partidos, como PSOL, PSTU, PCO e PT —havia uma cabana de filiação para esta legenda.
Portavam tambores, bandeiras e faixas com dizeres em lembrança à vereadora Marielle Franco, cujo assassinato completa dois anos no próximo dia 14, a favor da democracia, contra o presidente Jair Bolsonaro e e em defesa das mulheres, como “em casa, na rua, no trabalho e no transporte: exigimos respeito! Basta de violência”.
"Fora Bolsonaro! Ele não, ela sim! Nenhuma a menos!”, repetiam os presentes em coro, ecoando fala de uma representante do Cabaré Feminista em uma caixa de som. “Ele não, ele nunca, nós sim!”, "Nós não queremos Doria governador!”, emendou ela.
Um tumulto ocorreu quando um homem foi expulso do agrupamento em frente ao parque Mario Covas após ofender uma das representantes do coletivo. Alterado, ele foi sendo empurrado para longe da reunião e foi embora pela alameda Ministro Rocha Azevedo.
Um coletivo formado por nove organizações religiosas entoava “quem é cristão não apoia a ditadura, Bolsonaro não é cristão coisa nenhuma” durante o ato.
A chuva não impediu a estudante Marina Pio, 23, de participar do ato. “É um dia muito simbólico, e as mulheres têm que se posicionar e mostrar que exigem um país com mais respeito e representatividade”, diz ela, para quem “o movimento feminista e o contra o governo Bolsonaro são paralelos.”
A técnica de segurança do trabalho Karine Goulart, 31, foi ao ato com um cartaz escrito “o que é coronavírus perto do feminicídio”. “As pessoas colocam mais energia no vírus do que no tanto de mulher que morre todo dia. Ninguém pensa em como parar isso, que também é muito importante”, diz.
Fruto de um grupo de WhatsApp criado na segunda (2), o grupo Mulheres pela Democracia encenava gestos inspirados na coreografia feminista chilena “Um violador no teu caminho”.
Fonte: Folha de S.Paulo
Comentários
Últimas Notícias
-
Segurança Pública PM impede mais uma sessão do Tribunal do Crime e salva mulher em Teresina
-
Segurança Pública Pai é preso acusado de estuprar a filha de 15 anos, em José de Freitas (PI)
-
Segurança Pública Violência escancara falha na segurança pública em Teresina: adolescente é morto em praça pública
-
Segurança Pública Barbeiro pode ter sido morto em Teresina por atender membros de facção rival, diz delegado
-
Política Quaest revela dependência da direita em Bolsonaro para enfrentar Lula em 2026
Blogs e Colunas
Mais Lidas
-
Segurança Pública Acusados de envolvimento na morte de estudante dentro de escola são presos em Teresina
-
Segurança Pública Homem é morto a facadas durante briga com irmão no Litoral do Piauí
-
Política MPPI aciona na Justiça, prefeito de Campo Maior por retenção indevida superior a R$ 2 milhões de empréstimo consignado
-
Justiça Site do STF destaca ADI que invalidou lei de MG que permitia contratação sem concurso para a Polícia Penal
-
Geral Família de Alice Brasil agradece equipe do Samu de Teresina após tragédia no Colégio CEV