Desvio de recursos em Luís Correia: Operações LED e Volt revelam esquemas criminosos envolvendo Prefeitura
Ministério Público, Tribunal de Contas e Força Integrada se unem para combater corrupção e crime organizado no municípioUma série de operações deflagradas nesta quarta-feira, coordenadas pelo Ministério Público do Estado do Piauí em conjunto com o Tribunal de Contas do Estado e a Força Integrada de Combate a Organizações Criminosas (FICCO), revelaram esquemas criminosos envolvendo a Prefeitura de Luís Correia e o tráfico de drogas na região.

Operação Volt: O foco inicial da operação foi investigar desvios de recursos públicos destinados ao serviço de iluminação pública do município, administrado pela prefeita Maninha Fontenele. Oito mandados de busca e apreensão, dois mandados de prisão preventiva e 10 mandados de sequestro de bens foram cumpridos nas cidades de Luís Correia, Parnaíba e Teresina. A investigação apontou a existência de uma estrutura criminosa, utilizando fraude à licitação, corrupção ativa e passiva, lavagem de dinheiro e organização criminosa para desviar recursos públicos. O promotor Adriano Fontenele destacou a intenção de apurar e coibir os desvios, ressaltando irregularidades no contrato entre a prefeitura e a empresa responsável pela manutenção da iluminação pública, incluindo evidências de pagamento de propina.
Operação LED: Simultaneamente, a FICCO-PI e o GAECO concentraram esforços na Operação LED, que teve como alvo Pedro Júnio Fontenele Brito, filho da prefeita Maninha Fontenele. A ação buscou cumprir 12 mandados de prisão temporária e 12 mandados de busca e apreensão, desarticulando um grupo acusado de lavagem de dinheiro, organização criminosa e tráfico de drogas em diversas cidades, como Luís Correia/PI, Maracanaú/CE, São Luís/MA, Itaquaquecetuba/SP e Guajará-Mirim/RO. A investigação identificou que o dinheiro proveniente do tráfico de drogas passava por sucessivos depósitos, transferências e saques, utilizando contas dos investigados e terceiros, retornando à facção criminosa para pagamento de fornecedores na fronteira.
Essas operações conjuntas visam não apenas coibir práticas ilícitas na gestão pública, mas também combater atividades criminosas paralelas que impactam a segurança e a integridade da sociedade.
Fonte: JTNEWS com informações do GP1
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