Covid-19: Novas mortes aumentam no Sul, e o Brasil já tem quase 78 mil óbitos

Ministério da Saúde orientou a Fiocruz divulgar amplamente e recomendar o uso da cloroquina e da hidroxicloroquina; região Sul foi a única que teve aumento no número de mortes nas últimas 24 horas

O Brasil encostou hoje sexta-feira  (17/7) na marca de 78 mil mortos pela infecção provocada pelo novo coronavírus. O JTNEWS traz informações de acordo com levantamento do consórcio nacional de veículos de imprensa [como Folha de S. Paulo, Uol, Rede Globo, dentre outros meios de comunicação], as secretarias estaduais contabilizaram nas últimas 24 horas mais 1.110 óbitos por COVID-19.

Foto: REUTERSVacina COVID-19
Vacina COVID-19: o que mais a população mundial necessita nesse momento

O total de vítimas chegou a 77.932. A região Sul foi a única que teve aumento no número de novas mortes (129 hoje) em relação ao que foi reportado no dia anterior. Foram 24 óbitos a mais. Em 24 horas, Santa Catarina confirmou 58 mortes; o Paraná, 46, e o Rio Grande do Sul, 25.

O Sudeste contabilizou 95 novas vítimas a menos do que o registrado ontem (foram 517 hoje). O Nordeste reportou 251 mortes hoje, 78 a menos. O Centro-Oeste, com 124 notificações, teve queda de 17. E o Norte, com 89 vítimas, apresentou 23 novos óbitos a menos.

A média móvel de mortes dos últimos sete dias ficou em 1.058. Um pouco mais baixa do que a anotada no dia anterior (1.081). O grupo de veículos de comunicação passou recentemente a divulgar a média móvel de novas mortes, que calcula a média de óbitos observada nos últimos sete dias. Essa operação é a mais adequada para observar a tendência das estatísticas, por equilibrar as variações abruptas dos números ao longo da semana.

Os dados do consórcio de imprensa mostraram ainda que os estados passaram a contar mais 33.959 casos de ontem para hoje, o que eleva o total de infectados em todo o país para 2.048.697.

Dados do Ministério da Saúde O Ministério da Saúde, por sua vez, passou a contabilizar nas últimas 24 horas mais 1.163 mortes provocadas pela covid-19 no Brasil.

O total de vítimas da doença causada pelo coronavírus chegou a 77.851. De acordo com o governo federal, foram acrescentados de ontem para hoje novos 34.177 diagnósticos de infecção pelo coronavírus, elevando o total de casos para 2.046.328.

Ainda segundo o ministério, o país tem atualmente 647.441 pacientes em acompanhamento. O número de casos considerados como recuperados chegou a 1.321.036.

O Ministério da Saúde aponta que as regiões Sudeste e Nordeste concentram a maior parte das mortes do país. Até hoje, os estados do Sudeste somaram 35.374 óbitos (45,4% do total) e os do Nordeste, 24.902 (32%). O Norte contabiliza 10.911 mortes (14%); o Centro-Oeste, 3.560 (4,5%), e o Sul, 3.104 (4%).

Ministério da Saúde orienta Fiocruz a recomendar cloroquina 

O Ministério da Saúde orientou a Fiocruz a divulgar amplamente e recomendar o uso da cloroquina e da hidroxicloroquina no tratamento precoce de pacientes da covid-19, apesar de as evidências científicas não indicarem a eficácia de ambos no combate ao novo coronavírus.

Foto: Folha.UolMinistro Interino da Saúde, Eduardo Pazuello
Ministro Interino da Saúde, general Eduardo Pazuello, que segue ministro conforme informou Bolsonaro

Fiocruz se recusa

A própria Fiocruz participa do estudo Solidarity, da OMS (Organização Mundial de Saúde), cujos testes com cloroquina e hidroxicloroquina foram suspensos em junho porque todos os resultados obtidos indicavam que as substâncias "não reduziam a mortalidade dos pacientes".

O ofício menciona como "medidas essenciais": considerar a prescrição de cloroquina ou hidroxicloroquina, mediante livre consentimento esclarecido do paciente (...) para tratamento medicamentoso precoce, ou seja, nos primeiros dias dos sintomas, no âmbito do SUS". Perguntado sobre as evidências que embasam tal recomendação, o Ministério da Saúde nada explicou.

A Fiocruz respondeu que não recomenda a droga: "A Fiocruz orienta profissionais, ela afirma que não há base científica para a cloroquina, pelo contrário, há evidências de que não deve ser utilizada. Mas, se recebe comunicado do Ministério da Saúde, não pode deixar de informar seus profissionais", declarou o pesquisador e coordenador do Núcleo de Epidemiologia e Vigilância da Fiocruz Brasília, Cláudio Maierovitch.

Fonte: JTNEWS com informações do UOL

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