Circulação de subvariante da ômicron no Piauí: Sesapi recomenda atualização na vacinação contra a Covid-19

Em meio à confirmação da circulação da subvariante JN.1 da Ômicron no estado do Piauí, autoridades de saúde estão intensificando as recomendações para que os grupos prioritários atualizem seus esquemas vacinais contra a Covid-19. A Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi) reforça que todas as vacinas disponíveis no Sistema Único de Saúde (SUS) são eficazes contra as variantes que circulam no país, incluindo a JN.1.

Foto: Reprodução/ Governo do Piauí

Vacina contra a covid-19

A subvariante JN.1 da Ômicron, considerada mais transmissível, tem gerado preocupações entre os especialistas, destacando a importância da imunização para conter a propagação do vírus e prevenir casos graves da doença. O diretor clínico do Instituto de Doenças Tropicais Natan Portella, José Noronha, ressalta a necessidade de manter a vacinação atualizada, enfatizando as medidas de controle da doença, como etiquetas respiratórias.

O Ministério da Saúde, seguindo um novo calendário, inclui entre os grupos prioritários pessoas com 60 anos ou mais, indivíduos imunocomprometidos, gestantes e puérperas. O intervalo entre as doses da vacina bivalente para essa população é de seis meses, visando uma proteção contínua, especialmente para aqueles com maior vulnerabilidade de desenvolver casos graves.

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Vacinação

A superintendente de Atenção à Saúde e Municípios da Sesapi, Leila Santos, destaca a importância de manter a vacinação em dia, ressaltando que o Programa Nacional de Imunizações oferece vacinas seguras, autorizadas pela Anvisa, com eficácia e segurança comprovadas.

Além da subvariante JN.1, foi identificada uma nova recombinante, temporariamente chamada de XDK, ainda sem uma designação oficial devido à ausência de registro no banco de dados para classificação adequada.

O Comitê de Operações Emergenciais (COE) elaborou uma cartilha de proteção contra a Covid-19 com orientações cruciais para a população e autoridades. Entre elas, destaca-se o uso obrigatório de máscaras em locais fechados, mal ventilados e com aglomerações.

Nos serviços de saúde, o uso de máscaras é imperativo, especialmente para pessoas com sintomas gripais, casos suspeitos ou confirmados da doença, e para grupos de maior risco, como idosos e imunossuprimidos. Gestantes, idosos e imunossuprimidos são aconselhados a manter o uso de máscaras em qualquer ambiente.

Outra orientação crucial é a manutenção da higiene das mãos, seja com água e sabão ou álcool a 70%, como medida eficaz na prevenção da disseminação do vírus.

A Sesapi e demais autoridades de saúde apelam à conscientização da população, enfatizando a importância da vacinação e das medidas preventivas para conter a propagação dessas novas variantes e garantir a segurança de todos.