Advogados que forneceram carteira da OAB a mulher de traficante no Piauí são identificados
A ação é um desdobramento da primeira fase da Operação Fragmentado, deflagrada pelo GAECO.Dois advogados entraram no radar do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO), acusados de fornecer uma carteira da OAB Piauí para que a namorada de um traficante entrasse no presídio se passando por advogada e, assim, recebesse ordens para serem executadas fora do sistema prisional. São eles: Aliomar Maranhão Rego Rocha Silva e Juliana Lino Santos.

Segundo a investigação do GAECO, Aliomar Maranhão é apontado como a pessoa responsável por cooptar Juliana Lino Santos, a fim de que ela fornecesse sua carteira da OAB para que Vitória Oliveira Marinho, namorada do traficante Vagner da Silva Carvalho, pudesse acessá-lo no sistema prisional.
Após a deflagração da 1ª fase da Operação Fragmentado, que desarticulou um esquema criminoso de tráfico de drogas, comércio ilegal de armas de fogo e lavagem de dinheiro, liderado por Vagner da Silva Carvalho, o GAECO identificou que além dos alvos já conhecidos dentro da investigação, pelo menos três advogados estavam envolvidos na empreitada criminosa, um deles, diretamente, como é o caso de David Pereira de Sá, que acabou sendo preso na 2ª fase da Operação Fragmentado, deflagrada na última terça-feira (22).
Já Aliomar Maranhão Rego Rocha Silva e Juliana Lino Santos atuaram de forma secundária, fornecendo documento da Ordem dos Advogados do Brasil para Vitória Oliveira Marinho. Ela foi presa ainda na 1ª fase da Operação Fragmentado e as participações de só foi detectada pelo GAECO no bojo das investigações que culminaram com a 2ª fase da operação.
Em razão disso, a autoridade policial judiciária não representou por medidas cautelares em desfavor dos dois advogados, mas eles serão responsabilizados por crime de falsa identidade.
Na manhã dessa quarta-feira (23), os dois advogados foram intimados a comparecer na sede do GAECO, a fim de prestar informações acerca da situação evidenciada pelos investigadores, que constataram a prática do crime de falsa identidade pelos profissionais.
Apesar de terem comparecido à sede do GAECO, os dois permaneceram calados durante o depoimento.
Fonte: JTNEWS com informações do GP1
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