Jamil Leite

Especialista em fisiologia e prescrição do exercício clínico, Bacharel e Licenciado em Educação Física, Personal trainer e Professor de ginástica laboral
Especialista em fisiologia e prescrição do exercício clínico, Bacharel e Licenciado em Educação Física, Personal trainer e Professor de ginástica laboral

Saúde do homem no Brasil: cuidados e atividade física

A população masculina brasileira deve cada vez mais se conscientizar sobre os cuidados com a saúde

Pouquíssimas vezes divulgado, o Dia Nacional do Homem, que aliás, passou sem muito alarde [15 de julho], tem a importante missão de conscientizar a população masculina sobre os cuidados com sua saúde. Afinal: o homem brasileiro tem tido hábitos saudáveis?

Segundo dados do Ministério da saúde, o homem no Brasil vive 7,3 anos menos do que as mulheres. Além disso, costumam também ter menos acesso aos serviços de saúde, que por consequência pode vir a gerar impactos negativos a sua vida, apresentando uma maior vulnerabilidade  às doenças.

Um dos fatores principais que leva a esse comportamento masculino é de origem cultural. Os estereótipos de gêneros, enraizados na nossa sociedade patriarcal, potencializam o que é “ser masculino”.

A condição de fragilidade, geralmente associada à uma doença, talvez seja o fator condicional desta situação, pois o homem brasileiro não reconhece esse aspecto em sua condição biológica. Desta forma, acaba cuidando menos de si, se expondo mais às situações de risco.

Além da ida regular ao médico, a população masculina deve também dar importância a prática de atividade física, visto que segundo o perfil da situação de saúde dos homens no Brasil, as doenças do aparelho circulatório e a obesidade  estão contribuindo fortemente para o aumento da taxa de mortalidade dos mesmos.

A atividade física - enquanto promotora da qualidade de vida - é uma importante aliada na redução do ímpeto mórbido das doenças crônicas. Desta forma, deve-se criar uma política ainda maior de conscientização sobre a prática da atividade física voltada ao homem brasileiro.

Em suma: infelizmente, o homem brasileiro “padrão” não tem tido hábitos saudáveis... a cultura antiquada sobre a postura masculina desassociada dos aspectos frágeis da vida, acumulada à uma provável sobrecarga de trabalho e tensões típicas da contemporaneidade, limitam a condição do homem brasileiro a ser saudável. Faz-se imprescindível a conscientização de que a ida regular ao médico, acrescida da prática de hábitos saudáveis, tornaria a população masculina brasileira um pouco mais dentro dos padrões indicados pela OMS.

Portanto, seria importante uma maior divulgação para o Dia Nacional do Homem (que, por sinal, é dia 15 de Julho) dentro destes parâmetros, informando a população masculina sobre a importância de cuidar da saúde.

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