Ao reconhecer parcialidade do então juiz Moro, ONU ratifica: julgamento de Lula foi uma farsa
O escárnio dos atores do processo criminal para com a sociedade era tamanho que o ex-juiz era denominado pelos procuradores como “russo”O direito não se compraz com justiçamentos, como aquele de que foi vítima o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, porque, independentemente de terem ou não sido cometidos os crimes objeto da imputação, o devido processo legal é guardião de um bem maior: o império da Justiça e do Direito.

Um juiz parcial não pode conduzir um processo e, se o fizer, todo o processo deverá ser tornado nulo, jogando por terra o trabalho desenvolvido pela Polícia Judiciária, Ministério Público e pelo próprio Poder Judiciário.
Em artigo datado de 31 de julho de 2019, neste mesmo espaço, já tínhamos antevisto o final melancólico da investigação levada a efeito pela denominada Operação Lava Jato, indevidamente, conduzida e dirigida por um juiz reconhecidamente parcial que, agora, após decorridos quase 6 anos, ganha maior repercussão internacional a partir do reconhecimento de tal situação pelo Comitê de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas.

O processo criminal orquestrado pelo então juiz Moro sem qualquer laivo de dúvida repercutiu e influenciou as eleições presidenciais de 2018.
O escárnio dos atores do processo criminal para com a sociedade era tamanho que o ex-juiz era denominado pelos procuradores como “russo”, em suas conversas privadas, segundo as interceptações de mensagens realizadas por hackers.
A alcunha privada do ex-juiz guardaria íntima relação com fatos que remontam ao ano de 1958, quando o então técnico da seleção brasileira de futebol, Vicente Feola, teria resolvido indicar o “caminho certo” para que o jogador Garrincha marcasse um gol decisivo em jogo contra a seleção da então União Soviética, ao que o craque teria retrucado: “Tá legal, seu Feola ... mas o senhor já combinou tudo com os russos?”.
O maior driblador de todos os tempos sabia que o resultado natural de qualquer ação humana é imprevisível e que, apenas com a conivência dos atores principais no campo oposto, é que se poderia ter uma certeza de qual seria o resultado da estratégia adotada na partida futebolística.

O “jogo combinado” entre procuradores e juiz ruiu, a partir da intercepção de mensagens eletrônicas por hackers, e o resultado que sobressaiu de tudo isso foi um processo eleitoral viciado e um justiçamento que agora ganha repercussão internacional, sem ganhos eleitorais efetivos ao ex-juiz Sérgio Moro, a julgar pelas pesquisas eleitorais mais recentes relativas à disputa pela Presidência da República, acarretando também um resultado deletério à imagem do Brasil no cenário internacional.
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